A Peste Suína Africana (PSA) é uma doença altamente contagiosa que afeta suínos domésticos e selvagens. É causada pelo Vírus da Peste Suína Africana (PSAV), e os primeiros surtos documentados de Peste Suína Africana remontam ao início do século XX na África Oriental[1]. As descrições oficiais datam da década de 1920, quando surtos no Quênia foram exaustivamente estudados e relatados[2].
Com o tempo, a PSA se espalhou para além do continente africano. Desde janeiro de 2022, a Peste Suína Africana foi relatada em 59 países em cinco continentes, resultando em mais de 524.000 casos em suínos domésticos e mais de 21.300 em javalis. A disseminação global da PSA ressalta a necessidade crítica de monitoramento vigilante e medidas robustas de biossegurança[3].
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Gênero da Peste Suína Africana em Virologia
Para melhor compreender a PSA, é necessário conhecer suas características em virologia. A Peste Suína Africana é causada por um grande vírus de DNA de fita dupla, envelopado, pertencente ao gênero Asfivirus, da família Asfarviridae. Notavelmente, o VPSA é atualmente o único membro conhecido deste gênero[3]. Apesar de ser transmitida por contato direto com animais infectados, materiais contaminados (fômites) e certas espécies de carrapatos moles (gênero Ornithodoros), a Peste Suína Africana ainda pode ser detectada e controlada pelo método de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR).
Os Sinais do Vírus da Peste Suína Africana
Os sinais da Peste Suína Africana podem incluir uma série de sintomas, como[4]:
Febre Alta: Elevação persistente e pronunciada da temperatura corporal
Perda de Apetite e Fraqueza: Incapacidade ou relutância em comer, resultando em letargia
Alterações na Pele: Vermelhidão e/ou escurecimento da pele, particularmente nas orelhas, cauda e membros
Sinais Respiratórios: Tosse, dificuldade para respirar e secreção nasal (em algumas formas)
Hemorragias: Sangramento interno que leva a diarreia com sangue e sangramento nasal ou retal
Alta Taxa de Mortalidade Súbita: Nas formas agudas, a morte pode ocorrer repentinamente, às vezes com poucos sinais visíveis
(Foto com direitos autorais de: https://en.wikipedia.org/wiki/African_swine_fever_virus#/media/File:African_swine_fever_piadc.png)
Quando esses sintomas ou situações surgem, a detecção rápida é crucial, permitindo que os médicos avaliem os sinais, coletem amostras e implantem ensaios moleculares rapidamente. A confirmação precoce estimula medidas oportunas de quarentena, contenção e biossegurança, prevenindo surtos extensos e salvando o gado.
Razões para a ampla e grave disseminação da Peste Suína Africana
A ampla e grave disseminação da Peste Suína Africana (PSA) pode ser atribuída a vários fatores-chave[5]:
1. Alta Resistência Ambiental do VPSA
O Vírus da Peste Suína Africana exibe forte resiliência, permitindo-lhe sobreviver em diversas condições ambientais, incluindo ingredientes de ração, diferentes tipos de solo e menor variação[6]. Essa durabilidade facilita sua persistência no ambiente, contribuindo para sua ampla transmissão. Isso reforça a importância dos testes diagnósticos para a saúde do gado.
2. Falta de Vacina Eficaz
A ausência de uma vacina aprovada para a PSA dificulta os esforços de controle, tornando a biossegurança e a desinfecção das granjas de suínos essenciais para prevenir a entrada e a disseminação do vírus. 3. Movimentação de Gado e Produtos Suínos
A movimentação de gado, javalis e produtos suínos infectados, inclusive por meio de canais internacionais, informais ou ilegais, contribui significativamente para a disseminação da PSA.
Principais Regiões Afetadas pelo VPSA
1. Ásia [7][8]
China, Vietnã e Filipinas sofreram surtos graves, levando a perdas econômicas substanciais. No caso mais recente, a PSA atingiu a China em agosto de 2018, causando perdas devastadoras no maior país produtor de carne suína do mundo. Desde então, a PSA se espalhou para vários outros países asiáticos, incluindo Vietnã, Filipinas e Tailândia, representando uma grande ameaça à segurança alimentar regional.
2. Europa [8][9]
As regiões do Leste Europeu e do Cáucaso relataram casos. Em 2007, surtos significativos foram relatados na Geórgia, seguidos por uma rápida disseminação para países vizinhos, como Armênia, Azerbaijão e Federação Russa. A população de javalis nos países do Leste Europeu desempenha um papel crucial na manutenção e transmissão do VPSA.
Soluções para a Peste Suína Africana
Para combater a Peste Suína Africana (PSA), duas estratégias principais devem ser implementadas: prevenção e controle, que ajudam a mitigar perdas econômicas imprevisíveis:
1. Solução Preventiva
Manter Altos Padrões de Higiene: Limpar e desinfetar regularmente todas as instalações, veículos e equipamentos para reduzir o risco de disseminação do vírus da PSA
Controlar a Interação com a Vida Selvagem: Implementar práticas de biossegurança, como cercas, pontos de acesso controlados e vigilância ao redor de animais selvagens para prevenir a transmissão potencial de reservatórios de vida selvagem
Detecção Precoce e Regular: Incentivar a detecção rotineira da PSA e relatar quaisquer sinais clínicos ou sintomas suspeitos para tomar medidas para interromper a progressão da doença imediatamente
2. Medidas de Controle
Quarentena: Isolar os animais e as instalações afetados imediatamente para conter a disseminação e proteger a população suína em geral
Descarte Adequado: Descartar carcaças e materiais potencialmente infectados por métodos aprovados (por exemplo, incineração, sepultamento em locais designados) para eliminar as fontes de infecção
Métodos de Detecção Precisos: Empregar testes diagnósticos validados, como o teste PCR, para confirmar os casos de PSA e garantir uma vigilância confiável. Além disso, testes consistentes ajudam a refinar estratégias de resposta e informam medidas de biossegurança direcionadas
Apresentação do African Swine Fever Virus (ASFV) Nucleic Acid Detection Kit (Fluorescence PCR Method)
Na Tianlong, desenvolvemos um African Swine Fever Virus (ASFV) Nucleic Acid Detection Kit (Fluorescence PCR Method) para permitir a detecção rápida e precisa do PSA, essencial para a contenção e o controle da PSA. Este kit foi desenvolvido para diagnósticos confiáveis e de alta sensibilidade em diversos cenários, auxiliando as partes interessadas e os laboratórios a tomarem medidas rápidas e decisivas.
1. Ampla Cobertura
Detecta simultaneamente os Genótipos I e II do VPSA, abordando assim múltiplas cepas virais para uma vigilância epidemiológica abrangente.
2. Diversos Tipos de Amostras
Pode ser aplicado a amostras de fluidos corporais livres de células, sangue total, soro, tecido ou amostras ambientais, permitindo a coleta flexível de amostras para diferentes requisitos de teste.
3. Controle Interno (Prevenção de Falsos Negativos)
Equipado com um sistema de controle interno para prevenir eficazmente resultados falsos negativos e garantir maior confiança em cada resultado do teste.
4. Fácil de Usar e Versátil
Compatível com uma ampla gama de instrumentos equipados com canais FAM e VIC(HEX), simplificando a integração aos fluxos de trabalho laboratoriais existentes.
5. Alta Precisão
Oferece desempenho robusto com um coeficiente de variação (CV%) inferior a 5% nos valores de Ct, garantindo consistência e confiabilidade nos resultados dos testes.
Conclusão
Nosso Kit de Detecção de Ácido Nucleico do Vírus da Peste Suína Africana (PSA) da Tianlong (Método de PCR por Fluorescência) fornece uma ferramenta essencial para economizar tempo e aumentar a precisão no gerenciamento de potenciais surtos de PSA. Sua ampla cobertura, configuração intuitiva e controles internos rigorosos permitem um diagnóstico preciso em uma ampla gama de tipos de amostras.
Ao integrar este kit para PSA, a implementação de medidas preventivas e de controle direcionadas é mais eficiente e fácil, protegendo, em última análise, a indústria suína de repercussões econômicas e de saúde pública devastadoras.
Você pode visitar os sites oficiais da Tianlong para saber mais ou entrar em contato conosco.
Referência
[1] Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC7113569/
[2] Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/tbed.14466
[3] Disponível em: https://ictv.global/report/chapter/asfarviridae/asfarviridae/asfivirus?utm_source=chatgpt.com
[4] Disponível em: https://www.aphis.usda.gov/sites/default/files/fsc-asf-know-signs.pdf
[5] Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10674562/?utm_source=chatgpt.com
[6] Disponível em: https://www.frontiersin.org/journals/veterinary-science/articles/10.3389/fvets.2023.1201503/full?utm_source=chatgpt.com
[7] Disponível em: https://www.fao.org/animal-health/situation-updates/asf-in-asia-pacific/en?utm_source=chatgpt.com
[8] Disponível em: https://www.woah.org/en/disease/african-swine-fever/
[9] Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC5844645/